A indústria da ZFM estima ter tido um sobrecusto de R$ 1,4 bilhão nas operações de logística durante a seca histórica de 2023

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Meses após a seca histórica no Rio Negro, em Manaus, capital do Amazonas, a população manauara e a indústria da Zona Franca de Manaus (ZFM) se preparam para tentar mitigar os impactos de uma eventual estiagem extrema no segundo semestre deste ano.

A indústria do AM estima ter tido um sobrecusto de R$ 1,4 bilhão nas operações de logística durante a seca histórica de 2023.

O que diz a indústria

Dados do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam) mostram que, atualmente, os gastos com transportes hidroviários no estado variam entre 3% a 7% do Produto Interno Bruto (PIB) local — o que representa cerca de R$ 4,8 e R$ 11,2 bilhões por ano.

“De acordo com os nossos estudos, o ideal é que o custo com logística fosse a metade desse valor para manter a competitividade da Zona Franca de Manaus”, explica Augusto Rocha, presidente da comissão de logística do CIEAM.

Para o centro, o gasto deveria ficar entre R$ 2,4 bilhões e R$ 5,6 bilhões — o que corresponde a 1,5% a 3,5% do PIB do Amazonas.

Rocha defende um repasse mínimo maior, cerca de 2,5% do PIB amazonense (ou seja, R$ 4 bilhões) por ano, “para corrigir todos os gargalos logísticos que existem hoje e oferecer segurança logística às indústrias que operam no Polo Industrial de Manaus [PIM]”. O investimento anual em infraestrutura local é de quase 0,22% (ou R$ 352 milhões do PIB de 2023).

Fonte: Metrópoles

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