Onda de calor que atinge o País impulsionou a venda de aparelhos para climatização e elevou conta de energia.
A onda de calor que atinge o Brasil desde meados de outubro impulsionou a venda de aparelhos e produtos de climatização no País e apresentou aos brasileiros novas soluções para tornar a vida menos quentes nas ruas da cidade, mas com um peso na conta de energia.
O calorão têm levado muitas pessoas às lojas em busca de um refresco na forma de aparelhos tradicionais, mas com uma pegada mais leve na conta de energia. Conforme a Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) essa tendência foi captada já no primeiro semestre.
Conforme a Eletros, de janeiro a junho as vendas registraram um aumento de 16%, na comparação com o mesmo período do ano passado. Os ventilares puxaram este movimento, com um crescimento de 34% dos modelos de mesa e 18% para os modelos de coluna.
O Sindicato do Comércio Varejista de Manaus (Sindivarejo) estimava em julho que o aumento seria ainda maior com a chegada do chamado verão amazônico, que conforme os órgãos de climatologia veio mais forte do que o esperado por conta do mix El Niño no Oceano Pacífico, aquecimento inesperado do Atlântico equatorial, falta de chuvas e estiagem recorde na região Norte.
Em setembro, por exemplo, o Magazine Luiza informou que houve um aumento de 72% nas vendas deste tipo de produto nas lojas físicas, principalmente nas regiões Sudeste e Nordeste. No e-commerce Magalu, o aumento registrado em setembro foi de 49%.
A busca pelos aparelhos de climatização (ar-condicionado, climatizadores e ventiladores) e o maior tempo de uso deles impactou o Sistema Elétrico brasileiro. Conforme o Operador Nacional do Sistema (ONS), houve em setembro um crescimento de 5,8% no consumo médio das regiões.
No Norte, contudo, esse aumento foi de quase o dobro: 10,6%, com os habitantes destes estados já sentido o que viria em outubro e novembro, onde as temperaturas passaram fácil dos 30 graus, com sensação térmica de até 50 graus.
Nesta segunda-feira (13) o ONS registrou que o consumo de energia bateu recorde e superou pela primeira vez na história a carga de 100 gigawatss (GW). A marca anterior era de 97,66 GW, registrado em 26 de setembro deste no.
O aumento desse consumo, conforme os especialistas é impulsionado pelo uso intensivo dos aparelhos de climatização de ar, que ficam ligados em mais imóveis e por mais tempo. A marca anterior era de 97,66 GW, observado também em 2023: no último dia 26 de setembro.
Climatização no meio da rua
Um produto, contudo, virou a novidade que explodiu neste verão de temperaturas altíssimas. Impulsionado por vendas em sites de comércio eletrônico, o ventilador de pescoço invadiu ruas, camelodrômos e academias.
O aparelho parece um desses fones de ouvidos gigantes que os jogadores de futebol ostentam quando chegam aos estádios, mas fazem uma diferença grande para quem tem que ganhar a vida nas ruas ou dar um tempo em um ambiente que não é climatizado.
Com preços variando entre R$ 150 e R$ 800, há opções de potência e força para todos os gostos e bolsos, mas é ainda uma novidade que não ganhou as lojas físicas. Os interessados sabem que para ter este refresco, a solução ainda está no mercado livre da internet.
Fonte: Real Time1