Por Marcio Siqueira
Agora vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e gerido pela Fundação Universitas de Estudos Amazônicos (FUEA), o Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA) completou seu primeiro ano de funcionamento como uma organização independente nesta quinta-feira (25/7).
Durante esse período, o CBA firmou parcerias importantes com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT) e a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), para a implementação de projetos inovadores e o fortalecimento da gestão compartilhada do centro.
O centro tem realizado diversos estudos sobre a biodiversidade da Amazônia e suas aplicações práticas. Entre os destaques estão pesquisas sobre:
- Microorganismos: Utilização para produzir fertilizantes naturais.
- Resíduos Agrícolas: Desenvolvimento de embalagens sustentáveis.
- Microalgas: Produção de produtos à base de plantas.
O CBA também tem investido na capacitação das comunidades locais por meio de oficinas. Um exemplo é o curso de Boas Práticas de Manipulação e Extração de Óleos Essenciais, oferecido à Associação das Mulheres Agroextrativistas do Médio Juruá, em Carauari.
Essas iniciativas ajudam as comunidades a adquirir novas habilidades e conhecimentos, fortalecendo a economia local.
Além disso, o CBA vem se reaproximando da indústria e instituições de pesquisa. Gestores e pesquisadores de organizações como Embrapa, INPA, BNDES, Natura e Samsung visitaram o CBA para conhecer seus laboratórios e projetos inovadores.
Para o diretor-geral do CBA, Márcio Miranda, a conquista da personalidade jurídica própria foi um passo essencial para a autonomia e crescimento do CBA.
“É preciso buscar conexões com instituições que detêm expertise nesse processo de incentivo e fortalecimento dos novos negócios, sobretudo no âmbito da biodiversidade amazônica. Nos aproximamos da indústria e das instituições de fomento apresentando o portfólio de projetos e serviços os quais o CBA está apto a desenvolver, bem como aqueles que já estão em nossas bancadas prontos para se tornarem produtos e posteriormente negócios sustentáveis”, destacou Miranda.
O CBA planeja continuar evoluindo sua abordagem de gestão compartilhada, colaborando com entidades e comunidades locais para desenvolver a bioeconomia na Amazônia. A meta é integrar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental, buscando soluções que valorizem a rica biodiversidade da região.
*Com informações da assessoria
Fonte: Real Time 1