Com saldo positivo de 436 postos contra 625 do ano passado, o setor de serviços liderou as vagas ao abrir 1,7 mil postos
Manaus – O saldo do emprego com carteira assinada no Amazonas em janeiro ficou abaixo em comparação com janeiro de 2022, com 436 postos contra 625 do ano passado. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ao apontar o resultado de 19,3 mil contratações contra 18,9 mil demissões. No Brasil, o saldo foi de 83,2 mil postos formais, contra 155,1 mil de janeiro de 2022.
O mercado de trabalho formal no Amazonas fechou o acumulado nos últimos 12 meses com saldo de 31,5 mil vagas, resultado de 233,6 mil contratações e 202,1 mil desligamentos, abaixo dos 34,3 mil postos criados no acumulado de 12 meses em igual intervalo do ano passado.
O setor de serviços liderou com larga diferença o volume do emprego em janeiro, com saldo de 1,7 mil vagas, resultado de 9,9 mil admissões contra 8,2 mil desligamentos. Já a indústria, cujo mês tem sazonalmente baixa produção, registrou saldo positivo de apenas 12 vagas, após 3.220 mil contratados e 3.208 demitidos.
Já o comércio e a construção civil influenciaram negativamente o emprego. O primeiro perdeu 916 postos, com 4,5 mil admissões e 5,4 mil desligamentos. E a construção contratou 1,5 mil e desligou 1,9 mil, com a perda de 385 postos, segundo os dados divulgados pela Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia.
Nacional
No País foram gerados 83,2 mil postos com carteira assinada, resultante de 1.874.226 admissões e 1.790.929 desligamentos no mês, com saldo positivo em 16 das 27 Estados e em quatro dos cinco grandes grupos de atividade econômica. Com isso, o estoque recuperado de empregos formais alcançou 42,5 milhões de postos de trabalho. Das vagas criadas, 66.849 podem ser considerados típicos e 16.448 não típicos, segundo os dados da pela Secretaria de Trabalho.
Assim como no Amazonas, no Brasil, o maior crescimento do emprego em janeiro ocorreu no setor de serviços, que teve um saldo de 40,6 mil postos, com destaque para o setor da administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, que apresentou o maior saldo de 19,4 mil vagas.
Em seguida veio a construção civil, com saldo positivo de 38,6 mil postos formais e a indústria, que teve saldo positivo de 34 mil postos no mês. Já o setor de comércio foi o único com resultado negativo, ao perder 53,5 mil) postos de trabalho, com maior impacto no comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, que encolheu 19,7 mil vagas.
Fonte: D24AM