Jorge Nascimento Junior recebeu ontem da ALE-AM a Medalha Ruy Araújo, a comenda mais importante do parlamento estadual.

Sabe aquela coisa que se faz com orgulho e que orgulha? Então, ato assim aconteceu ontem, na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM).

Foi numa sessão especial da Casa para entregar a honraria mais importante do parlamento estadual, a Medalha Ruy Araújo.

O agraciado foi José Jorge do Nascimento Junior, de 47 anos, presidente-executivo da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros).

A entidade reúne as maiores indústrias de eletroeletrônicos de consumo do País, com 32 empresas associadas, 45 fábricas, em 29 cidades de 11 Estados, que geram mais de 130.000 empregos.

Sim, essa organização empresarial é grande e atuante. Mas para compreensão local fica ainda mais clara sua relevância quando se diz que ela, sozinha, representa 3,3% do PIB nacional, 50% dos R$ 160 bilhões de faturamento 2021 do Polo Industrial de Manaus. E fica mais próxima dos amazonenses se se disser que a Eletros representa as fábricas que empregam a metade dos mais de 100 mil empregos do PIM.

Mas a sessão não foi para homenagear a Eletros. Foi para medalhar o Jorge. É, o Jorge, tratado assim, porque, assim, na simplicidade, que ele chegou a uma das organizações empresarias mais importantes do Brasil e da América Latina.

Nem por isso o Jorge Júnior deixou de ser esse sujeito da foto destacada deste post que expressa largamente o que sente.

Pois bem! A sessão de ontem da ALE-AM ajudou o Amazonas conhecer um pouco dele. Trata-se de um administrador, formado pela Ufam, que começou a conhecer o mercado industrial e as empresas quando começou a trabalhar na Suframa, em 2003.

O cargo de coordenador de Coordenador de Projetos Industriais seria o começo de sua trajetória que ainda passou por funções de superintendente adjunto, secretário de Estado de Planejamento e presidente da Eletros.

Essa presidência Jorge ganhou em processo seletivo nacional, por meio de edital. Foi eleito para um mandato de dois anos, mas já ganhou carta para liderar a organização por tempo indeterminado.

Articulado

A homenagem de ontem serviu para mostrar que a função que o Jorge ocupa hoje não é usada apenas para defender os interesses das marcas que representa, muito menos pessoais.

E não foi ele que falou isso, no tempo dedicado aos discursos. Jorge Júnior também usa o cargo para ajudar/assessorar o Amazonas, disse o governador Wilson Lima (UB), que foi à sessão.

O líder empresarial ajudou o estreante governador e político a renovar a política de incentivos tributários do governo estadual. A lei foi fundamental para que, em momento de turbulência, os investimentos do PIM se mantivessem aqui. E mantivessem aquecidos os empregos e a economia regional.

A sessão mostrou ainda um líder empresarial se articulando dentro do STF para que a Zona Franca de Manaus não perdesse seu vigor.

Esse capítulo também não foi mostrado pelo Jorge, mas pelo deputado Serafim Corrêa (PSB), que também estava na Corte, num momento decisivo para o Amazonas.

Ontem, ainda, o Jorge mostrou que a Zona Franca de Manaus é um modelo insubstituível; que tentar substituí-la é não conhecer a importância do modelo nem seu tamanho.

Também não foi ele que disse isso. Mas usou as palavras do autor da homenagem, o deputado de oposição Wilker Barreto (Cidadania), para concordar com este.

Ao centro, Wilson Lima, Roberto Cidade, presidente da ALE-AM, Jorge e Wilker Barreto

Gratidão

O Jorge convidou para esta homenagem pessoas que lhe deram oportunidade na vida. O ex-governador José Melo, que lhe nomeou secretário de Estado, estava lá.

Espíritos elevados

A presença do governador numa sessão proposta por seu mais ferrenho opositor foi uma demonstração de que espíritos elevados podem provocar gestos elevados.

Os dois estavam ali. E se cumprimentaram.

Família

Mas, a sessão ainda tinha uma parte especial, que só cabia a eles e no coração deles, dos pais do Jorge, que estavam lá, orgulhosos do filho.

Foto: BNC AMAZONAS

Fonte: BNC Amazonas

 

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