Em entrevista após votação do Orçamento do ano que vem, o presidente do Congresso Nacional listou os desafios que vê no horizonte

Taísa Medeiros
postado em 22/12/2022 19:23 / atualizado em 22/12/2022 19:23

Concluídos os trabalhos do Legislativo no ano de 2022, os desafios a serem vivenciados em um futuro próximo já começam a ser mapeados. Após a votação do Orçamento de 2023 — aprovado menos de 24 horas depois da promulgação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Transição — o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), destacou a reforma tributária como um dos grandes desafios do parlamento para o ano que chega.

“Nós temos obviamente um compromisso com reformas que ainda estão pendentes, uma delas é a reforma tributária. Eu considero que deve ser prioridade do Congresso Nacional, juntamente com o próximo governo. Nós temos um sistema de arrecadação que precisa ser desburocratizado, mais simplificado e com mais justiça social”, disse o presidente em entrevista à imprensa no Salão Verde.

Além da reforma tributária, alguns pontos da reforma administrativa foram destacados pelo presidente. “É preciso que o Estado que [tenha tamanho] necessário, um combate ao desperdício, a não sobreposição de órgãos que tenham a mesma competência, enxugamento da máquina pública, é algo que a gente tem que perseguir sempre”, disse.

“Questionamentos indevidos”
Outro desafio vislumbrado por Pacheco é o estabelecimento de um ambiente de equilíbrio. “Há várias coisas que são fundamentais, uma delas é a reconciliação nacional, a volta de um ambiente de equilíbrio, de ponderação, de sensatez, que nós identifiquemos aquilo que realmente importa ao povo brasileiro. Nós precisamos avançar no desenvolvimento, no combate ao desemprego, no combate à fome, para que tenhamos mais oportunidades no Brasil. (O país) tem que se apresentar para o mundo de uma maneira melhor, com melhores relações. Trazer e atrair investimentos”, disse.

Dentre os empecilhos para esse “equilíbrio”, Pacheco citou a existência de questionamentos indevidos. “Então, questionamentos indevidos, crises que não precisam ser geradas, isso tudo tem que ser combatido e a gente se ocupar com o que importa”, frisou.

Fonte: Correio Braziliense

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