No país há milhares de espécies vegetais com potencial comercial, que vão desde alimentos até cosméticos e produtos farmacêuticos.

 Redação Real Time 1

O Brasil está se posicionando como líder na transição para uma economia mais verde e inclusiva, por meio da adoção da bioeconomia como chave para o crescimento sustentável e resiliente. Este modelo econômico, que se fundamenta no uso de recursos biológicos, tem o objetivo de reduzir os impactos ambientais enquanto promove o desenvolvimento socioeconômico e a criação de empregos.

Segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a bioeconomia já representa cerca de 2 trilhões de euros e sustenta aproximadamente 22 milhões de empregos globalmente.

O Brasil apresenta um potencial singular para a bioeconomia, graças ao Projeto Flora do Brasil, que cataloga centenas de espécies vegetais com viabilidade comercial, abrangendo desde alimentos até produtos farmacêuticos e cosméticos.

Em 2023, o governo brasileiro lançou um plano ambicioso focado na transformação ecológica, delineado por seis eixos estratégicos que englobam ações para fortalecer a bioeconomia. Tais ações incluem o combate ao desmatamento, incentivos à produção sustentável e iniciativas para a conservação e manejo de florestas.

Destaca-se, ainda, o papel do Brasil na transição energética, com sua matriz elétrica altamente renovável, impulsionada por fontes como hidrelétricas, eólicas e biomassa. Estimativas de organizações da sociedade civil sugerem que, até 2030, essas iniciativas possam incrementar o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em até US$ 75 bilhões anualmente.

A bioeconomia emerge não só como uma alternativa ao modelo econômico linear tradicional, mas também como um componente fundamental de uma economia circular, que busca reduzir o desperdício e otimizar as cadeias de produção.

O Brasil está trabalhando no desenvolvimento de um marco regulatório para estimular a produção e o uso de combustíveis sustentáveis, além de promover a captura e armazenamento de carbono, consolidando-se assim como um modelo para uma economia mais sustentável e inclusiva no cenário mundial.

Fonte: Real Time 1

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