Evento aconteceu no auditório do Senai com troca de experiências entre membros da Fieam e gestores da indústria amazonense

O Sistema Fieam, por meio da Coordenadoria de Relações do Trabalho e Emprego, realizou,
nesta quinta-feira (9), o workshop Gestão da Sinistralidade do Plano de Saúde Corporativo. O evento reuniu especialistas do assunto, além de gestores de diferentes indústrias
amazonenses, no auditório do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), localizado na Zona Sul de Manaus.

Segundo o Vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas e presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Manaus (SIMMMEM), Nelson Azevedo, há muitos desafios na área de gestão de pessoas e a sinistralidade é um deles. “A sinistralidade é uma temática antiga, um assunto muito comentado e, a partir daí, surge a importância do workshop com a presença de especialistas no assunto e que atuam em diferentes áreas”, afirmou.

Ainda de acordo com o dirigente, o workshop teve o objetivo de debater soluções e trocar
experiências sobre a sinistralidade, que ficou ainda mais em evidência ao longo da pandemia de covid-19. Nesse período, muitas empresas tiveram a necessidade de passar pelo processo de reinvenção no que diz respeito ao oferecimento de benefício aos seus colaboradores.

“Um dos atrativos e diferenciais de qualquer empresa é, justamente, oferecer um bom plano de saúde para seus funcionários, de modo que não seja insuficiente e tampouco prejudique os processos internos. Há um alto valor financeiro envolvido, mas as organizações precisam de estratégias para lidar com o tema”, ressaltou Azevedo.
Benefício é investimento. Para o mediador do workshop e Gerente de RH na Moto Honda da Amazônia, José Wilson Falcão, o plano de saúde é um grande atrativo para o colaborador. Porém, é o benefício que mais custa para a empresa.

Já na avaliação da gestora de Recursos Humanos e coordenadora administrativa na DD&L, Marcela Viana, o plano de saúde não deixa de ser um investimento. A afirmação ganhou ainda mais força, conforme a especialista, após a pandemia de covide-19.

“Cada vez mais as pessoas desenvolvem doenças crônicas, independente da área de trabalho ou função exercida. Muitas das vezes os colaboradores procuram uma unidade de saúde e descobre algo que nem mesmo imaginou, como ansiedade ou depressão, por exemplo”, explicou Marcela Viana.

Estratégias

Marcela Viana também pontuou que é importante que as empresas adotem estratégias
diferenciadas. “Para reduzir a sinistralidade é necessário aumentar a prevenção. Somente com ações de prevenção é possível diminuir a sinistralidade. Isto é desenvolver métodos capazes de não apenas melhorar o desempenho profissional, mas, também, fazer com que o colaborador se sinta valorizado”, disse.

Para a especialista, as ações podem ser realizadas de diferentes maneiras. Alguns exemplos são campanhas como Setembro Amarelo, Outubro Rosa, Novembro Azul, entre outras. Além disso, eventos para as datas comemorativas, como o Dia das Mães, são opções para reduzir a sinistralidade. Até mesmo ações de cárdio, como corridas, podem funcionar como estratégia para as organizações.

“As opções não deixam de ser um investimento e uma prevenção. O Brasil é o país que faz
mais de 70 milhões de sessões de psicoterapia por ano. Esse número só tende a crescer se as organizações não se atentarem às propostas de cuidado”, frisou Marcela Viana.
Gestão de Saúde Uma das maiores fábricas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM), a Moto Honda da Amazônia faz grandes investimentos na área de saúde. A empresa possui um vasto case, capaz de proporcionar aos funcionários mais qualidade de vida.

“Atualmente, a Moto Honda da Amazônia se consagra como uma grande empresa não apenas no que diz respeito ao polo de duas rodas, mas, também, em tudo o que está relacionado à saúde. Os colaboradores passam a maior parte do tempo no trabalho. Pensando nisso, nada mais justos que ter opções para que eles possam cuidar da saúde”, detalhou a Gerente de RH na Moto Honda da Amazônia, Silvane Valente.

O objetivo, de acordo com Silvane, é sempre garantir maior atenção ao colaborador. E isso
pode acontecer de diferentes formas. “Hoje, a Moto Honda da Amazônia possui um Programa de Saúde Mental, que funciona em uma sala totalmente ambientada e voltada para um momento em que o funcionário possa ter o autocuidado. Também há um clube e uma miniacademia, onde o colaborador pode se exercitar de maneira adequada em um determinado período”, enfatizou Silvane.

Redução de custos
O Sesi-Saúde Amazonas também oferece serviços para que os trabalhadores possam dar mais atenção à própria saúde. A diretora Nelsi Luniere explicou um pouco sobre o tema.
“Nós atuamos com saúde preventiva. Isto é, adotamos medidas para redução nos custos com a saúde. Durante a pandemia de covid-19, muitas pessoas deixaram de pagar plano de saúde e precisamos mudar esse cenário pois a saúde tem que ser prioridade para todos”, avaliou Nelsi Luniere.

A diretora disse, ainda, que a adoção de hábitos saudáveis e a realização de campanhas podem contribuir cada vez mais para a redução da sinistralidade.

Cobertura

Sinistralidade é um tema antigo, mas ainda pouco discutido. O assunto consiste no quanto os serviços do plano de saúde são utilizados. Essa taxa envolve todos os procedimentos cobertos pela operadora e que estão previstos em contrato.

A sinistralidade garante que, caso ocorram gastos altos para a contratada, a organização
contratante contribuirá. Cada operadora possui um método diferente para implementar o
aumento das contas.

Um novo evento sobre o assunto será marcado em breve pelo sistema Fieam.

Fonte: Comunicação SIMMMEM

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