Por: Marcio Siqueira
Com o objetivo de reduzir os prejuízos causados por contrabando, pirataria, roubos, sonegação fiscal e outros crimes, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) criou um Grupo de Trabalho focado no combate às ilegalidades que impactam a economia brasileira.
Um levantamento da CNI, Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e Fiesp apontou que as ilegalidades causaram um prejuízo de R$ 453,5 bilhões ao Brasil em 2022.
O cálculo inclui perdas em 14 setores industriais e impostos que deixaram de ser arrecadados devido à ilegalidade.
O grupo, que se reunirá mensalmente em Brasília, pretende levantar dados, mapear ações no Legislativo e propor medidas concretas para enfrentar o problema.
A iniciativa inclui a participação de diversas federações estaduais da indústria e entidades do setor público, como os Ministérios da Justiça, da Defesa e da Receita Federal, entre outros órgãos.
Rafael Lucchesi, diretor da CNI, destacou a necessidade de uma ação coordenada e eficaz para combater a ilegalidade no país. Ele enfatizou que o projeto deve ter metas claras e resultados tangíveis em curto prazo.
“Este deve ser um projeto com começo, meio e fim, com um objetivo claro: mudar o status atual do problema da ilegalidade no país”, destacou Lucchesi.
O presidente da ABTA, Oscar Simões, ressaltou a importância da ação conjunta para combater as ilegalidades que prejudicam a economia do Brasil.
“Temos todo o empenho em apoiar e contribuir para dar ao tema a visibilidade que ele merece. A perda com as ilegalidades é geral. O desafio agora é amarrar isso tudo num macroprojeto, com ferramentas adequadas”, afirmou o dirigente.
Fonte: Real Time 1