Apesar da melhora neste índice, IBGE vê problemas no alto número de residentes cujos rendimentos são oriundos de programas sociais

O rendimento médio mensal da população residente e com rendimento, no Amazonas, passou de R$ 1.614,00 para R$ 2.199,00, entre 2019 e 2023. O número representa um aumento de 36,2% e consta da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para o chefe do setor de Disseminação da Informação do IBGE no Amazonas, Luan da Silva Rezende, apesar da evolução em quatro anos, é preciso destacar que o alto índice de pessoas cujos rendimentos são oriundos de programas sociais puxa o valor real para baixo.

Conforme os dados da PNADC, no período em questão, o percentual de pessoas no Amazonas com renda oriunda de programas sociais, tratados na pesquisa como “outros rendimentos”, cresceu 3,1 pontos percentuais.

A categoria “outros rendimentos” envolvem programas sociais do Governo, tais como Programa Bolsa Família/Auxílio Brasil, Benefício de Prestação Continuada, da Lei Orgânica da Assistência Social (BPC) e demais programas sociais.

Entre os Estados do Norte, o maior rendimento médio mensal de “todas as fontes”, que inclui rendimentos obtidos por trabalho ou aposentadoria, foi de Roraima (R$ 2.605,00) e o menor ficou com o Acre (R$ 2.087,00).

As regiões Nordeste (R$ 1.991,00) e Norte (R$ 2.416,00) registraram os menores valores para o rendimento habitual do trabalho de “todas as fontes”.

Os mais altos rendimentos, na mesma categoria, foram das regiões Centro-Oeste (R$ 3.418), Sudeste (R$ 3.389) e Sul (R$ 3.225). No Brasil, com a pandemia de COVID-19, o rendimento de “todas as fontes” reduziu em 3,5% ,em 2020, e em 5,2% em 2021. Em 2022, este apresentou aumento de 2,0%, alcançando R$ 2.648,00. Em 2023, o rendimento de “todas as fontes” mostrou crescimento de 7,5%, em relação ao ano anterior e atingiu R$ 2.846,00.

Situação absoluta dos rendimentos

Em números absolutos, 53% dos residentes no Amazonas, em 2023, possuía algum tipo de rendimento, sendo que 38% eram oriundos de pessoas que trabalhavam e 20% de outras fontes, como programas sociais ou pensões e aposentadorias.

Fonte: Real Time 1

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